Qualidade
A Pele

Todas as peles de borrego, couro e camurça usadas por nó;s são um subproduto da indústria alimentar. Desta forma nós usamos as peles e os couros que de outra forma não seriam utilizadas, e transformamo-las em belos artigos naturalmente quentes, respiráveis e duradouros. Isto é reciclagem no seu melhor!

Nós trabalhamos apenas com as melhores peles de borrego, normalmente pele de borrego Merino Portuguesa. São usadas nos nossos produtos de vestuário e calçado devido ao seu toque luxuoso, suave e durabilidade. É muito quente para vestir no frio, e tem o seu próprio forro de lã natural vindo das ovelhas.

Lã de borrego é um produto orgânico puro que regula a temperatura do corpo para nos manter aquecido. A suavidade da pele de ovelhas proporciona redução da fadiga e o facto de que serem 100% natural, permitem que os poros respirem normalmente e, portanto, remove a humidade e consequentemente mantém inodoras as peças.

 

Esta tabela ilustra apenas os tipos de acabamento do couro e do pelo, sendo as cores utilizadas apenas como um exemplo.  

Rustico
Double Face (D/F) ou
Ton/Ton (TT)
Snow TopNapalãBrisa
A lã é tratada para manter a sua coloração branca naturalA lã é tingida para ter uma cor semelhante ao carnaz (parte interna da pele, oposta ao pêlo).A lã é tingida para ter uma cor semelhante ao carnaz (D/F) e é posteriormente tratada para obter pontas brancas encaracoladas.A lã pode uma cor à escolha, sendo o carnaz posteriormente tratado para obter 1 aspecto polido. A lã é tingida para ter uma cor semelhante ao carnaz (D/F) e é posteriormente tratada para obter pontas brancas e amareladas lustrosas.



Processo e Fabrico
Curtimenta é o processo que converte a pele bruta em couro, um material estável, que não vai apodrecer e pode ser trabalhado de várias maneiras para produzir diferentes tipos de couro. As peles são colocadas num tambor (fulon) e imersas numa solução de curtimenta.

Usamos os licores de curtimenta mais utilizados, crómio e vegetal - à base de extracto de mimosa que é obtido da casca de àrvores. O primeiro deixa o couro curtido numa cor azul-clara e o segundo numa cor amarelo pálido.

Em ambos os casos, o processo envolve as peles a serem embebidas na solução de curtimenta, enquanto o tambor gira lentamente e gradualmente o líquido penetra na pele. As peles são depois secas e classificados de acordo com o tipo, peso e qualidade.